Por falta de medicamentos no HEDA, paciente com apendicite espera cirurgia e pode ser transferido para capital
26 de junho de 2020
O clima na saúde pública do Piauí não é dos melhores, anuncio de greve em plena pandemia e denúncias da ausência de medicamentos e EPIs (Equipamento de Proteção Individual) também são constantes. Uma denúncia bastante grave chegou a redação do Portal K3 NOCITICAS. Segundo uma funcionária do HEDA, o hospital tem vivido momento tensos e pessoas estão correndo risco de morte.
O Hospital Dirceu Arcoverde dividiu suas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) em dois ambientes, um para atender as vítimas do Coronavírus (COVID-19) e a outra UTI para atender os demais casos. Segundo a funcionária, a UTI que recebe os pacientes sem o covid-19 está faltando medicamentos e colocando em risco a vida dos enfermos.
Uma pessoa que necessita de uma cirurgia de apendicite, está passando por um problema muito sério. A denúncia é que por conta da ausência de anestésicos e antibióticos está sendo inviável realizar a cirurgia desta pessoa, e estão tentado a transferência da vítima para a capital.
Nossa reportagem tentou contato com a direção do HEDA para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta reportagem não havíamos tido êxito. Além da denúncia da ausência deste medicamentos, a funcionária do HEDA explica que também falta Equipamento de Proteção Individual (EPIs).
Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. Na maioria dos casos, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais.

ROBERTO WILLIAM | PORTAL K3 NOTICIAS

