Piauí tem a quarta maior taxa de mortalidade infantil do Brasil, aponta IBGE
29 de novembro de 2018
Com uma taxa de 18,5 óbitos para cada mil nascimentos, o Piauí tem a quarta maior taxa de mortalidade infantil dentre as unidades da federação. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou, na manhã desta quinta-feira (29), os resultados das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil – 2017.
Segundo a pesquisa, o estado apresenta 5,7 óbitos a mais que a média observada para o Brasil, ficando atrás apenas de Rondônia (19,6 óbitos), Maranhão (20,3 óbitos) e Amapá (23,0 óbitos).
Os resultados também revelaram que a expectativa média de vida ao nascer no Piauí em 2017 (para ambos os sexos) era de 71,2 anos, a segunda menor do Brasil, só estando à frente do Maranhão, onde era de 70,9 anos. Assim, o piauiense tem uma expectativa de viver 4,8 anos a menos que a média verificada para o país.
Quando relacionado à ótica de gênero, os homens nascidos em 2017 no Piauí tinham uma expectativa de viver em média 67,1 anos, sendo considerada a menor do Brasil, enquanto que as mulheres piauienses tinham uma expectativa de 75,5 anos, a quarta menor expectativa dentre os estados brasileiros. Assim, as mulheres do Piauí tinham uma expectativa de viver 8,4 anos a mais do que os homens.
De acordo com o IBGE, a queda observada na mortalidade infantil é reflexo de políticas públicas governamentais para a saúde que têm sido adotadas ao longo do tempo, como por exemplo as campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, aleitamento materno, agentes comunitários de saúde, programas de nutrição infantil, etc.
Outros fatores que também contribuíram para a diminuição do nível da mortalidade, dentre eles: o aumento da renda, aumento da escolaridade, aumento na proporção de domicílios com saneamento adequado, entre outros.
Com informação do Portal AZ

